Somente sou quando em verso.
Minhas faces mais diversas
são labirintos antigos
que me perdem
Meu pensamento perfura
muros de nada à procura
do que nao fui e nem serei.
Ante a carne fêmea e branca
meu corpo se recompõe
ofertando o que eu NÃO SOU.
Meu caminhar e meus gestos
mal e apenas anunciam
minha AINDA permanencia.
Para chegar até onde
não me presumo, mas sou,
sigo em forma de palavras.
Por Thiago de Mello
Felipe Oliveira
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário