domingo, 15 de abril de 2012

Rumo

Somente sou quando em verso.

Minhas faces mais diversas
são labirintos antigos
que me perdem

Meu pensamento perfura
muros de nada à procura
do que nao fui e nem serei.

Ante a carne fêmea e branca
meu corpo se recompõe
ofertando o que eu NÃO SOU.

Meu caminhar e meus gestos
mal e apenas anunciam
minha AINDA permanencia.

Para chegar até onde
não me presumo, mas sou,
sigo em forma de palavras.




Por Thiago de Mello






Felipe Oliveira

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