quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Singular


Eu não sinto falta dos seus carinhos ,  do calor da sua pele, das suas ideias.
Eu não quero mais ser tocado pode você, desejado ou penetrado.
Eu não sinto  mais falta de você.
Eu apenas sinto falta da felicidade.
Você habituou me a ter uma presença que sempre esteva ali,
Mesmo quando eu não queria.
Mas, mesmo assim eu não quero a sua companhia.
Eu preciso me desavezar de todo mal.
Eu não posso desanimar, eu ainda tenho que acreditar.
Que o singular pode ser meramente normal.


Felipe Oliveira

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